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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ding-yao:Outra família, dinastia song, porcelana branca marfim, dinastias t'ang e Song





Desde a dinastia Tang 600 dc, começaram a aparecer peças num gres muito branco e que foi evoluindo para a translucidez, era a porcelana. Para os chineses o que diferenciava as massas de baixa temperatura das de alta temperatura, não era nem a cor , nem a brancura nem a translucidez... era o som, quanto mais sonoro e metálico, melhor. Na dinastia Song eram chamados de dingyao, eram de uma cor branca marfim, não azulado nem esverdeado. Daqui foi criada a outra família dos qing-bai, feitas em vários lugares mas principalmente na cidade de Jingdezhen(Ching-te-tchen, na grafí antiga), que posteriormente durante as dinastias Yuan,Ming e Qing, se transformaria na maior produtora de porcelana e principalmente do azul e branco. Haveria uma continução destra tradição na dinastia ming nas porcelanas brancas "anhua"(desenho escondido/oculto) e posteriormente na dinastia Qing nas peças brancas de Dehua(Te-hua)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Outra família grande : Qingbai,ching pai ou Tsing pai, Branco azulado sobre porcelana ou gres porcelanoso,dinastia song,alta temperatura







As peças qingbai (branco-azulado) ou Ying-qing(Verde azul sombreado) foram elaboradas muito na região de Jingdezhen. Eram de uma massa que seria já a porcelana, talvez um pouco "areiosa" e um poco frágeis, mas daqui para a evolução final para aporcelana como a conhecemos foi uma pequena mudança, já na dinastia dos Yuan. Jingdezhen se transformaria num célebre centro de produção e exportação de porcelana para Europa e Asia, principalmente na dinastía Ming e Qing.

Mais peças Jun yao,Ceramica clássica chinesa, dinastia song,grés, alta temperatura











Aqui podemos observar a variedade de efeitos dentro dos esmaltes Jun-yao (Chun yao na grafia antiga)..Uns mais azulados, outros mais cinzas, outros com manchas de cobre, sobre massas diferentes... isto exemplifica mais uma vez o que sempre suspeitei..a difernças de produtores e as do próprio forno ( temperatura e atmosfera, e inclusive esfriamento , que era bastante demorado) ,tudo influenciava e produzia uma ampla gama de efeitos.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Peças de alta temperatura, Valinhos 2001, redução,1260ºC,torno,Forno à gas, ,







Peças de alta temperatura, Valinhos 2001,Vermelho de cobre,grés, redução,1260ºC,torno,Forno à gas, copper red,


Tacho de porcelana pequena com flores, valinhos, 1991,3 queimas,900º,1289º, 750º,porcelana, tintas de porcelana, lustre metálico


A fotografia é antiga e a digitalização ruim,de 1992, mas dá para ver o trabalho, era tudo feito à mão, eram as primeiras na porcelana , foram queimadas no Atelie Giglio , gentilmente cedido pela Cecília Stelini,Fátima e Sílvia. Ainda estavamos montando nosso primeiro forno.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Ceramica otomana iznik, Turquia,1500-1700,Faiança,esmalte alcalino,turquesa,vermelho de ferro,azul cobalto,baixa temperatura






Estas ceramicas tão delicadas e muito admiradas eram feitos em vários lugares do que hoje é a Turquía, mas eram muito famosas pela finura dos traços, queimadas a mais ou menos 1000ºC, A brancura delas aparentemente era um engobe branco sobre a massa já bem clara, as peças eram pintadas com cobre ,cobalto,preto de manganês,vermelho de ferro argiloso, e depois cobertas por um esmalte alcalino trasparente.... isto é baixo esmalte. O que mais admiro é o vermelho tomate que era uma argila vermelha calcinada com fundente, moída, e aplicada em camadas até dar um relevo.....É o famoso "bolo armeno" citado pelo ceramista italiano Picolpasso em seu livro "Il Tre Libri del Vasaio " de 1565. Era também muito usado pelos italianos na sua maiólica. Esta argila aparentemente provinha de Armenia que fazia parte do império otomano, e era importado pelos italianos.